Proteção coletiva na construção
Data: 10/09/2019 / Fonte: Redação Revista Proteção/Martina Wartchow
Utilização de EPCs na indústria da construção está em evolução no Brasil, mas ainda precisa de importantes avanços
A indústria da construção brasileira está em evolução no que diz respeito à priorização dos EPCs (Equipamentos de Proteção Coletiva) em relação aos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), principalmente em obras de construtoras maiores e mais organizadas. Mas especialistas apontam que ainda são necessários avanços importantes para que sistemas ainda mais seguros estejam ao alcance de grandes, médias e pequenas empresas do ramo e sejam usados por elas. Tais avanços englobam modernização da legislação, novas tecnologias e também melhorias na formação dos profissionais responsáveis por projetá-los.
Outro movimento defendido por quem atua no segmento é o de que a definição da necessidade (ou não) da proteção coletiva e a seleção da melhor opção devem ser pensadas já na fase do planejamento da obra. A ideia vem ao encontro de um conceito já em alta nos Estados Unidos e na Europa, o PTD (Prevention Through Design), ou seja, a prevenção através do design, cuja visão é de que, juntamente com qualidade, programa e custo, a segurança dos trabalhadores é determinada durante o estágio de projeto. Portanto o grande desafio dos gestores de obras no País é implementar uma eficaz gestão de Segurança e Saúde no Trabalho para se evitar os acidentes e as doenças ocupacionais durante todo seu ciclo de vida (projeto, construção e manutenção)